Imprimir

Centro Médico do TJSE tem três fisioterapeutas e nenhum é analista concursado

.

Sindijus cobra que vagas de analistas, para diversas áreas, sejam criadas no concurso anunciado pelo Tribunal

CONCURSO 750X510 2

Mais um levantamento feito pelo Sindijus no Portal da Transparência do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) mostra a necessidade da criação de mais vagas para servidores efetivos do órgão. No caso dos fisioterapeutas, o Tribunal conta, atualmente, com três especialistas. Desse total, um é ocupante de outro cargo efetivo em desvio de função e os outros dois são requisitados de outros órgãos. O único cargo de analista judiciário de fisioterapia no quadro do órgão foi criado através da Resolução nº 30, de 2018, mas de lá para cá continua vago.

A direção do Sindijus tem, de forma reiterada, cobrado da gestão do órgão, e do próprio presidente do TJSE, o desembargador Edson Ulisses, a necessidade de estabelecimento de um diálogo sobre o concurso que está sendo planejado. A entidade sindical tem apresentado os interesses dos servidores de investir na qualificação e de aumentar o quadro de trabalhadores efetivos, tanto para corrigir contratos irregulares, como para sanar a sobrecarga que atualmente acomete muitas unidades.

“O Tribunal de Sergipe, a exemplo do que fazem outros tribunais de pequeno porte, deve investir muito mais nas questões de prevenção e atendimento à saúde dos trabalhadores, inclusive com o atendimento fisioterapêutico. O Conselho Nacional de Justiça, em 2018, realizou o 1º Censo Ergonômico do Poder Judiciário, que apontou a necessidade de intervenções que visassem melhorar os ambientes de trabalho do pessoal que atua nos Fóruns. Há uma necessidade real desse tipo de assistência, que deve ser prestada por servidores efetivos e de carreira, que conhecem a rotina específica do nosso trabalho”, defende Raul Laurence, coordenador de Saúde dos Trabalhadores e Relações de Trabalho do Sindijus.