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Quarta Cultural celebrou festejos juninos e a retomada das atividades culturais do Sindijus

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Dedé Brasil e João da Passarada foram a trilha sonora do evento que reuniu servidores após dois anos de pandemia

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Na Quarta Cultural realizada no último dia 15, o Sindijus celebrou em grande estilo a retomada das atividades na sede cultural da entidade. Servidores, familiares e convidados lotaram o espaço de eventos da rua Arauá, no centro de Aracaju, para ouvir e dançar ao som de Dedé Brasil e seu forró da antigas, e o forró raiz com João da Passarada e banda. A escolha da data, época dos festejos juninos, foi uma forma de homenagear a cultura sergipana e nordestina e de preparar o espírito dos servidores para as próximas lutas.

O evento também aconteceu durante o Encontro Nacional da Fenajud, o que permitiu reunir servidores de diversos tribunais do país em Sergipe e preparar o espírito dos servidores do TJSE para as próximas lutas.

Para o técnico judiciário José Jorge Silva, que atua na 1ª Vara Criminal, na cidade de Aracaju, o arrasta pé foi muito bem-vindo. “Eu acho que é muito importante não só para mim, mas para todos os servidores. Esta é uma oportunidade de a gente rever os amigos, jogar conversa fora e aliviar um pouco a mente, especialmente por conta da pandemia, foram dois anos sem poder celebrar e encontrar com os amigos e familiares. Então, acho que é um evento sensacional”, afirmou.

Vestida à caráter e animadíssima, a técnica judiciária Noelma Marinho, da 19ª Vara Cível, de Aracaju, também comemorou a retomada. “É maravilhoso essa festa nesse momento, porque o Nordeste respira esse sentimento de aconchego, essa explosão cultural no São João, então, é festejar e lutar, porque tem que ter a luta realmente, mas a gente precisa relaxar e esse momento de retomada desses eventos culturais, hoje com música, é como se a gente estivesse renascendo”, disse.

Para o analista judiciário Geyzon Amaral, que atua na Secretaria de Tecnologia do TJ, a alegria dos festejos é uma forma de fortalecer a luta. ‘“Essa é uma retomada em um momento importante da história do Sindijus, em que precisamos voltar aos encontros presenciais para restabelecer aquela força positiva que sempre mostramos nas lidas sindicais. E essa luta é vital, pois os nossos direitos estão sendo cada vez mais cerceados. E em momentos em que representantes da própria gestão estão cada vez mais, escancaradamente, tecendo olhares de oposição à nossa resistência, é o momento de nos juntarmos, mesmo que seja em uma confraternização, para resgatar o espírito de comunhão em nossa jornada”, avaliou.

Para Alexandre Rollemberg, coordenador de Administração e Finanças do Sindijus, o evento simboliza várias coisas. Segundo ele, os trabalhadores e trabalhadoras estavam comemorando os festejos juninos e as conquistas.

“Nós lutamos o ano inteiro, realizamos campanhas salariais que têm dado efeitos positivos. Como foi a retomada do direito do auxílio-alimentação mesmo no processo em que estávamos todos isolados na pandemia, a luta para descongelar os salários e a carreira, também num momento pandêmico, e agora mais recentemente com essa revisão salarial de 6%. É nesse embalo dos festejos juninos que o Sindijus reabre as portas e realiza essa confraternização com servidores tanto do Judiciário sergipano, quanto do nacional, que estavam presentes após dois dias de atividades promovidas pela nossa Federação, a Fenajud”, explicou.

Na avaliação de Analice Soares, coordenadora de Cultura e Lazer do sindicato, o evento cumpriu a finalidade para a qual foi pensado “as elites têm tornada cada vez mais difícil a vida da classe trabalhadora, com mais exploração e tentativa de controle das camadas mais populares. Cantar e dançar, atualmente, é também um ato de rebeldia. Hoje, conseguimos promover o reencontro de muitos servidores que, amanhã, certamente marcharão juntos pela garantia a ampliação dos próprios direitos”.