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Prefeitura de Aracaju impede jornalistas sindicais de participar de coletiva

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CUT Sergipe e o SINDIJOR/SE repudiam atitude absurda que fere a liberdade de imprensa

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT-SE) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor-SE) repudiam a atitude da Prefeitura Municipal de Aracaju que, de forma antidemocrática e ferindo a liberdade de imprensa, não permitiu que as jornalistas Iracema Corso, da CUT, e Wanessa Fortes, do Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) participassem da entrevista coletiva convocada pelo prefeito Edvaldo Nogueira na manhã desta sexta-feira (29).

Para a CUT e Sindijor, além de ferir a liberdade de expressão, a Prefeitura adotou uma postura antissindical, pois ambas trabalhadoras escrevem matérias e reportagens que alimentam os portais de entidades para as quais trabalham.

A CUT e o Sindijor entendem que a Prefeitura de Aracaju vetou a produção de notícia e apuração das informações sob a perspectiva do interesse da classe trabalhadora, contribuindo para uma comunicação unilateral, restrita, mais pobre e extremamente autoritária.

A própria Constituição Brasileira, diz a nota das entidades sindicais, garante ao jornalista livre acesso a qualquer informação de interesse público.

Se a entrevista é coletiva, entende-se que sejam divulgadas informações de interesse público. Portanto, ao escolher quais jornalistas devem ter acesso à informação, a Prefeitura transforma o que era para ser uma coletiva de imprensa em uma reunião para poucos.

Comunicação não se faz só com propaganda e publicidade, mas por meio do diálogo envolvendo diferentes vozes da sociedade aracajuana.

O desrespeito às profissionais durante sua jornada de trabalho acontece às vésperas do Dia Internacional dos Trabalhadores, 1º de Maio, prova de que a gestão municipal de Aracaju não tem qualquer consideração por quem trabalha e constrói a cidade diariamente.

 

 FONTE: CUT Sergipe