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Protesto cobra fim do desconto de 14% para servidores aposentados

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Trabalhadores também pediram o reajuste e a revisão dos salários

sergipe 220921Os representantes de sindicatos dos servidores públicos estaduais realizaram um ato ontem na porta do Palácio de Despachos em defesa do funcionalismo. O protesto foi marcado para cobrar a revisão, reajuste e o fim da redução de 14% do salário dos aposentados. “O discurso de crise no governo é conversa fiada”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A mobilização unificada dos sindicatos – envolvendo todas as categorias do funcionalismo público – foi feita numa tentativa de chamar a atenção do governador Belivaldo Chagas (PSD). Inclusive, o gestor confirmou que assinou o decreto para reativação da Mesa de Negociação Permanente no âmbito da administração pública estadual. Porém, mesmo assim, apesar do anúncio, os servidores decidiram seguir adiante nas reivindicações na manhã de ontem.


De acordo com Roberto Silva, presidente da CUT, o movimento unificado é para revelar mais uma vez como está sendo a política adotada por Belivaldo de “desvalorização nunca vista”. “A gente tem oito anos de uma política de desvalorização e de mais de 50% de perda salarial. E tem aqui o caso dos aposentados, além da perda, em uma redução de 14% do salário. É uma política de ataque aos servidores! O que significa 50% de desvalorização? Isso é metade do poder de compra dos servidores atacado pelo governo”, criticou.


Na porta do Palácio, Roberto Silva discursou para os demais representantes sindicais de que a luta unificada é fundamental. “Para que o governo saia da toca! Diga e assuma as responsabilidades de que ele não está valorizando o servidor. Os dados do Fisco apontam que não tem crise nenhuma no Estado. O discurso de crise é conversa fiada para manter a política de ataque aos servidores. Não tem crise e não tem problema fiscal! Não tem nada que impeça Belivaldo de conceder a revisão salarial e ter uma política efetiva de valorização”, frisou. No aeroporto Após a manifestação na porta do palácio, no período da tarde, a mobilização seguiu para o Aeroporto de Aracaju. Conforme explicou Roberto Silva, o “ato de pressão” foi voltado para cobrar o voto contrário dos deputados federais para a reforma administrativa – que pode entrar na pauta da Câmara esta semana.


Para o presidente da CUT, a reforma administrativa apresentada prevê “gravidade para o serviço público”. No aeroporto, os sindicalistas abordaram os deputados que estavam embarcando para Brasília e assim pedir o diálogo na pauta sobre o projeto de lei. Esta foi a segunda vez que a cobrança aconteceu no aeroporto.


Fonte: Jornal da Cidade