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Reajuste 2018 da Unimed será de 21,4% diluídos em seis meses

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unimed 750x510O plano de saúde da Unimed dos sindicalizados do Sindijus, a partir deste mês de abril, terá reajuste de 21,4%, retroativo a agosto do ano passado e será diluído em seis meses. O reajuste do plano está pendente desde agosto do ano passado, que é a data-base de reajuste anual do contrato. O último reajuste aplicado no plano de saúde da Unimed do Sindijus foi em setembro de 2017.

O percentual mais elevado decorre do longo período de 1 ano e 7 meses em que o plano de saúde permaneceu sem reajuste. O valor foi resultado de longas rodadas de negociações, entre a Comissão de Saúde do Sindijus e a Gerência da Unimed.

A princípio, a proposta da Unimed era de 30,08%. “Considerando como referência a sinistralidade de 75%, o índice aplicado deveria perfazer 30,08% linear”, argumentou o gerente da Unimed, Florêncio Santana. A sinistralidade é a razão entre as receitas pagas pelo sindicato, via pagamento dos servidores, e as despesas que esse plano acarreta para a Unimed.

Em seguida, as negociações evoluíram pró-Sindijus para reduzir o percentual a 23,72%. Por fim, a Comissão de Saúde do Sindijus – composta pelos sindicalizados da base Marcos César e Lula Mendonça, mais os dirigentes sindicais Vagner do Nascimento e Alexandre Rollemberg – conseguiu reduzir mais 2%, chegando a 21,4%, quando finalizou a negociação.

A aplicação do reajuste retroativo, referente ao período vencido – de agosto de 2018 a março de 2019 – será pago em seis parcelas, debitado nas próximas mensalidades. O percentual de aumento se refere à mensalidade e à co-participação.

“Grande parte da demora dessa negociação se deu por conta de acertar esse valor e do parcelamento. Esse é um contrato que exige muita negociação e muito estudo”, explica Marcos César, servidor do TJSE e membro da Comissão de Saúde. “O que vem acontecendo ao longo desses anos é que temos ficado muito próximo da sinistralidade. Às vezes bate, mas vínhamos conseguido negociar. Muito porque esse é um plano antigo e a carteira é jovem, com muitas pessoas na casa dos 35 anos”, explica.

No entanto, nesse último ano, a taxa chegou a quase 100%. De acordo com Marcos César, isso significa que os gastos com o contrato foram muito maiores que nos anos anteriores e, quando bate 100%, chega “literalmente ao prejuízo”.

“Infelizmente, essa taxa pode não é agradável, mas esse ano a gente acabou tendo que arcar com uma sinistralidade muito alta, mas mesmo assim com valores ainda abaixo do mercado”, conclui Marcos César.

Ficou pactuado que o reajuste do plano será dividido durante seis meses nas mensalidades consignadas na folha de pagamento, com início neste mês de abril.