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Ressaca do Sindijus fecha festejos juninos celebrando conquistas e integrando a categoria

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Trabalhadoras e trabalhadores, familiares e companheiros de luta fizeram mais uma vez o brilho da Ressaca Junina do Sindijus, que aconteceu na noite da sexta, 13 de julho, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).

Com o tema “No arraiá do Sindijus, quem puxa a grande roda das conquistas é vosmicê!”, o evento fecha um longo período de lutas na última campanha salarial do Sindijus, que se encerrou com uma vitória simbólica: o aumento da Progressão das Letras dos servidores.

O momento cultural e de interação da categoria também serve como combustível para os próximos embates contra as injustiças e posicionamentos do TJSE.

Para Alexandre Rollemberg, dirigente do Sindijus e membro da comissão organizadora, “a Ressaca Junina é um evento cultural que está no calendário do Sindijus há oito anos, em razão de ser um momento de confraternização dos servidores, familiares e amigos num ambiente que une a tradição junina e a política de seu sindicato”.

“Gostei muito! As bandas, a quadrilha. Espetacular!”, disse o servidor aposentado do TJSE, Cícero Leite, que sempre está presente nas confraternizações do sindicato, em algumas delas contribuindo com seus shows de MPB. “É bom o sindicato proporcionar essas festas. A gente fica feliz da vida porque acho que o ser humano precisa se divertir. E acho que o Sindijus está de parabéns de fazer uma festa de grande monta como essa”, concluiu.

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A quadrilha que se apresentou na 8ª Ressaca Junina do Sindijus e encantou Seu Cícero, como é conhecido dentro da categoria, foi a Unidos em Asa Branca. Com a apresentação “Quem acredita sempre alcança!”, a energia da dança dos quadrilheiros deixou o salão da AABB pequeno.

“A festa foi linda! O que eu sinto que cada dia, a cada festa, e principalmente esse ano, foi uma interação maior. Eles estão compreendendo o papel do sindicato, principalmente o aposentado, nessa atual conjuntura do país. Eu sinto assim eles interagindo bastante com o sindicato”, disse a dirigente sindical do Sindijus, Sara do Ó, que coordena a pasta de aposentados.

Para Witan Santana Rodrigues, técnico judiciário, a festa veio como parte de suas primeiras experiências como trabalhador do Poder Judiciário. Witan iniciou suas atividades em outubro de 2017 e participou pela primeira vez da Ressaca Junina do Sindijus. “Muito boa [a festa], muita gente”, comentou. Sobre sua filiação ao sindicato, ele também avaliou positivamente. “Foi tranquilo, logo quando entrei na TJ já me associei ao sindicato. Foi tudo muito tranquilo”.

Em relação às bandas, primeiro João da Passarada mais uma vez trouxe um forró animado, para dançar de par e celebrar toda a tradição nordestina e sergipana dessa época. Ex-integrante do ‘Passarada do Ritmo’, grupo formado com seu pai e que também faz parte da memória afetiva do forró sergipano, João da Passarada encantou tocando seus maiores sucessos.

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O último show da noite, Dedé Brasil & Jeanny Lins fizeram o público se espremer na frente do palco para cantar, dançar, tirar selfies e reverenciar a sofrência das antigas. Oriundos da banda Forró Brasil, eles empolgaram a plateia com músicas desses 20 anos de estrada.

Com tantas histórias e simbolismo na tradição nordestina, a festa vem se tornando uma referência entre os trabalhadores. “A festa do Sindijus praticamente está entrando para o calendário dos festejos juninos do estado. A gente vê aqui filiados, dirigentes sindicais. E vê também que repercute. Uma festa familiar, mas ao mesmo tempo que repercute em toda a cidade. Então, Sindijus está de parabéns e toda a sua categoria que realiza uma grande festa todo ano”, disse Lucas Rios, advogado do escritório Advocacia Operária e do Movimento Advogados pela Democracia.

Henri Clay Santos Andrade, presidente licenciado da OAB/SE, também esteve presente, para prestigiar a festa dos trabalhadores do TJSE. “Então essa festa congrega, agrega a categoria e um dos eventos que fortalece a unidade, a unidade na luta. Isso é ímpar para os trabalhadores enquanto categoria profissional”, disse.

Henri Clay também se posicionou sobre os recentes posicionamentos conservadores e perseguições da gestão do TJSE contra a categoria. “Uma postura lamentável que merece ser combatida judicialmente porque são atitudes antissindicais ilegais inconstitucuioinais. Portanto, é preciso fazer a defesa para garantir a liberdade de expressão e a liberdade de resistência. O direito constitucional de resistência em torno de uma categoria por melhores condições de trabalho e remunerações porque é fundamental para a sociedade que o serviço público funcione bem com os servidores sendo valorizados”, defendeu.

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Sem perder uma Ressaca Junina, o servidor do TJSE, Aroldo Ferreira, lotado no Almoxarifado, esse ano foi melhor ainda. “Maravilhosa!”, elogiou. E se colocou também sobre as lutas. “A gente tem que estar no dia a dia. As lutas do sindicato estão favorecendo uma melhoria, então a gente tem que estar acompanhando”, opiniou.

O evento contou em sua estrutura com Espaço Kids, buffet de comidas típicas e bebidas não alcóolicas e barraca de licor, além de opções como acarajé e cervejas, para aquisição à parte pelos convidados.

 

 

 








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