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Sem democracia não existe sindicalismo nem judiciário independente

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Os atos terroristas vistos em Brasília no domingo, 08 de janeiro, visavam abolir violentamente o Estado Democrático de Direito e estarrecer, por consequência, a sociedade brasileira. O golpe de estado felizmente fracassou, mas ainda é preciso punir severamente, na forma da lei, os criminosos.

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No Estado Democrático de Direito, tudo nasce e vive da democracia: a liberdade de iniciativa, a liberdade sindical, a liberdade de expressão, o direito de ir e vir, os direitos humanos etc. E se a democracia morre, tudo que dela advém se torna matéria inerte.

Nos regimes autoritários, como no nazifascismo e nas ditaduras em geral, o Judiciário é um anexo do poder dominante, com juízes e servidores indicados pelo ditador, sem concurso e sem poderes para realizar a justiça esperada pelo povo contra os interesses do detentor do poder.

Um Judiciário assim, sem independência, é parte integrante de um conjunto vazio. É uma instituição inexistente, que não serve como garantidora de direitos e que cumpre um único papel: promover a perpetuação violenta dos autocratas.

Do mesmo modo, fora da democracia não existe movimento sindical. É a Constituição Federal que garante a livre organização e funcionamento dos sindicatos. E no capitalismo, sem essas organizações, os trabalhadores da iniciativa pública e privada não possuem direitos. Os trabalhadores vivem, literalmente, debilitados.

É por isso é que preciso lutar para garantir a democracia. Aprimorando-a cada passo e novas coalizões e arranjos que reflitam a modernização da sociedade e do próprio mundo do trabalho. Mas tudo isso sem perder de vista que o caminho, sem ela, é sempre uma estrada que leva ao precipício.

Por tufo isso nós exigimos: “Golpistas não passarão!”.

Democracia sempre!