Sindijus solicita ao presidente do TJ que cancele retorno das atividades presenciais
Em ofício enviado ao Presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, desembargador Edson Ulisses de Melo, nesta terça (1º), o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Sergipe (Sindijus) solicitou a reconsideração do retorno das atividades presenciais no Judiciário estadual prevista para o dia 07 de junho, até o controle das contaminações, bem como que seja dado tratamento igualitário aos servidores e juízes na pandemia.
O requerimento pela prorrogação do trabalho remoto integral foi decisão tomada pela categoria na reunião da Assembleia Geral realizada na última quinta, 27, considerando que o retorno das atividades presenciais foi anunciado pelo TJSE no momento mais crítico do COVID-19 e sem segurança sanitária, com aumento das taxas de ocupação de leitos de enfermaria e UTI entre os dias 17 de março a 31 de maio.
A decisão é também baseada em estudos realizados pelos pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), que alertam para nova onda de contaminação em Sergipe.
O requerimento dos servidores também pede isonomia no tratamento dado pela gestão do Tribunal, que persiste no equívoco da Portaria Normativa n° 62/2020, que obriga os servidores ao trabalho presencial, mas não faz o mesmo com os magistrados.
“O retorno do trabalho presencial no Tribunal é desnecessário neste momento, principalmente devido aos dados do Covid no estado e, também, em razão da virtualização e dos índices de produtividade que os servidores vêm alcançando por meio do trabalho em home office. Portanto, esperamos que o Des. Edson Ulisses reveja a decisão e prorrogue o retorno do trabalho presencial, não colocando em risco a vida dos trabalhadores,” defende Alexandre Rollemberg, coordenador do Sindijus.