logo mobile

Imprimir

Valor da cesta básica mais cara assusta famílias

.

Estudo do Dieese aponta os valores da cesta básica pelo país no mês de setembro e valores altos assustam a população

Meu projeto 45
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada na última semana pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que São Paulo (SP) possui a cesta básica mais cara entre as 17 capitais analisadas, custando, em média R$ 750,74. O menor valor foi registrado em Aracaju (SE), onde o valor médio foi de R$ 518,68.

Confira os valores em cada uma:
São Paulo: R$ 750,74
Florianópolis: R$ 746,55
Rio de Janeiro: R$ 714,14
Campo Grande: R$ 711,09
Brasília: R$ 687,21
Vitória: 686,26
Curitiba: R$ 678,73
Goiânia: R$ 658,70
Belo Horizonte: R$ 650,16
Belém: R$ 622,46
Fortaleza: R$ 620,87
Natal: R$ 581,53
Recife: R$ 580,01
João Pessoa: R$ 562,32
Salvador: R$ 560,31
Aracaju: R$ 518,68

A pesquisa notou queda no custo da cesta básica em 12 das 17 capitais analisadas em setembro. Aracaju registrou a maior redução, com -3,87%, seguida de Recife com -3,03%, Salvador com -2,88% e Belém, com -1,95%, todos das regiões norte e nordeste do país, onde a composição da cesta básica é diferente da vendida em São Paulo.

Altas também foram registradas, a maior foi na capital mineira, que registrou 1,88% de alta, seguida por Campo Grande que registrou 1,83%, Natal com 0,14%, São Paulo com 0,13% e Florianópolis, que registrou alta de 0,05%. Se considerar todos os meses do ano, foram registradas altas em todos os estados, com o recorde em Belém, com 11,78% de alta.

Salário mínimo ideal de acordo com o valor da cesta básica

De acordo com o Dieese com base na pesquisa, o salário mínimo ideal para o mês de setembro seria de R$ 6.306,97, número 5 vezes maior ao do salário mínimo atual, de R$ 1.212. O valor apontado pelo departamento seria o ideal para suprir todas as despesas de uma família com quatro membros, como alimentação, estudos, higiene, lazer e outros gastos padrões.

O salário mínimo vai aumentar em 2023, para valor que será anunciado pelo Governo Federal no fim do ano. O reajuste do salário mínimo é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidores (INPC), que analisa as condições do poder de compra dos brasileiros, mas a mudança no piso salarial de 2023 não deve alcançar a inflação, sem apresentar ganhos no poder de compra do brasileiro no próximo ano.



Fonte: Canal Consulta Pública