Amanhã, 1º de abril, a partir das 8h, acontece em Aracaju, no Calçadão da João Pessoa, em frente à Caixa Econômica Federal, o ato sem anistia para os golpistas e pela descomemoração do golpe de 1964. Organizado por centrais sindicais e movimentos sociais de Sergipe, o evento busca relembrar os 21 anos da ditadura civil-empresarial-militar no Brasil, iniciada em 1964, um período marcado por repressão, violência, tortura, censura à imprensa, cassação de parlamentares e perseguição a opositores, muitos dos quais foram presos ou banidos do país.
Para saber o valor da democracia, é preciso que o Brasil saiba o que foi o golpe de 1964, conheça a verdade que toda a censura escondeu sobre as duas décadas em que a população brasileira ficou refém do autoritarismo e de toda forma de violência militar covarde que destruiu famílias, como bem mostrou o filme vencedor do Oscar ‘Ainda Estou Aqui’.
Por isso, é preciso punir todos os golpistas que invadiram a sede dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 por não aceitaram o resultado eleitoral. Além da invasão e depredação do patrimônio brasileiro, é preciso punir todos que financiaram e arquitetaram o plano de assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes.
É preciso que haja a punição de todos os golpistas, porque os direitos civis como o direito à moradia, à saúde, à educação, à assistência social, à cultura, ao lazer, e outros, dependem da democracia e ela não pode ser ameaçada novamente.
Por isso, o movimento sindical e movimentos sociais estão unidos na luta para que seja consolidada a derrota do projeto de estado totalitário que violenta covardemente a população e para que todos os golpistas do 8 de janeiro sejam punidos.