Na tarde da última terça-feira, 1º de abril, a Comissão de Saúde do Sindijus, composta por diretores e filiados, reuniu-se com representantes da Unimed Sergipe na sede do sindicato. O encontro teve como objetivo discutir alternativas para assegurar a continuidade dos atendimentos médicos aos trabalhadores do Judiciário estadual, diante do rompimento unilateral de contrato entre a cooperativa e a Rede Primavera.
Participaram da reunião o presidente da Unimed Sergipe, Dr. Augusto Cesar Santos Esmeraldo; o superintendente de Negócios Próprios e diretor técnico da cooperativa, Dr. Wagner Andrade; e o gerente comercial, Marcelo Ribeiro.
Durante a reunião, o presidente da Unimed informou que a cooperativa firmou um novo contrato com o Hospital São Lucas, que passará a funcionar como unidade de suporte aos beneficiários. Segundo ele, os atendimentos terão início no Hospital da Unimed, com encaminhamentos à Rede D’Or para casos que exijam procedimentos especializados.
Esmeraldo também anunciou a iminente assinatura de contrato com a Rede Santa Helena, voltado à realização de cirurgias eletivas com foco no público feminino. Além disso, compartilhou novidades na estrutura da rede: a construção do Pronto-Socorro Norte da Unimed, no Hospital São José (bairro Santo Antônio), a aquisição da Clínica Homo — que passa a funcionar com novo laboratório e plantões pediátricos a partir de julho — e a abertura de 62 novos leitos em anexo ao atual pronto-socorro da cooperativa.
Para Marcelo Ferreira, coordenador de Administração e Finanças do Sindijus, as medidas anunciadas trazem alívio e reforçam a esperança de resolução do impasse, evitando a desassistência de mais de 3 mil servidores e seus dependentes.
“Tivemos algumas reuniões com a direção da Unimed e, em todas, foi assegurado que nenhum servidor ou dependente ficará desassistido. Essa mesma garantia foi reforçada na reunião com a promotora Euza Missano. Com a assinatura do contrato com o Hospital São Lucas e as demais medidas apresentadas, mantemos a expectativa de que tudo será resolvido. Continuaremos fiscalizando e exigindo a boa prestação dos serviços, porque a saúde e a vida dos nossos colegas sindicalizados e dos seus familiares importam”, pontuou Ferreira.