Analistas judiciários realizam última plenária antes de Assembleia Geral

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Nesta segunda-feira, dia 16, o Sindicato dos Servidores do Judiciário de Sergipe (Sindijus) realizou, via plataforma Teams, a última plenária da série preparatória para a Assembleia Geral que definirá as pautas para a campanha salarial de 2024.

As servidoras e os servidores que ocupam a função de analistas judiciários utilizaram a instância democrática da entidade sindical para estabelecer, a partir das especificidades de seu cotidiano de trabalho, prioridades para a luta sindical.

A reunião foi conduzida por Analice Soares, coordenadora geral do Sindijus, que, em sua abertura, destacou que as plenárias e assembleias são fundamentais para as conquistas dos servidores. “A plenária é o espaço de debate e o caminho é a luta. Todos os pontos de nossas pautas no sindicato sempre foram construídos desta forma”.

Como em todas as outras plenárias, foram apresentadas as pautas de reivindicação do ano anterior para, em seguida, definir: Quais pautas devem ficar? Quais devem sair? E quais seriam as novas colaborações? Além disso, os analistas também definiram as prioridades de toda a categoria.

As pautas de 2023 foram rememoradas pelo coordenador do Sindijus, Jones Ribeiro.

Debates e propostas

O debate entre os analistas judiciários se estendeu por cerca de uma hora e trinta minutos. Durante o período, diversos temas foram debatidos com foco em melhorias estruturais e condições de trabalho no âmbito judiciário. Ângela Bezerra destacou a importância de ampliar o escopo das ações de treinamento, sugerindo a inclusão de mais entidades ligadas a outras áreas, como Serviço Social e Psicologia. Além disso, ela trouxe à discussão a necessidade de regulamentar a remoção de analistas sem a exigência de concurso público e reforçou a importância de manter a reivindicação do fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na pauta.

Gilvan Tavares abordou a reestruturação da Copejud, propondo a valorização dos servidores e a realização de novos concursos públicos para atender às demandas do setor. Já Glícia Marinho reiterou o apoio às pautas de reivindicações apresentadas, reforçando as discussões em torno das melhorias solicitadas pelos servidores.

Geyzon Amaral, por sua vez, trouxe à tona a Resolução n° 370/2021 do CNJ, ressaltando a necessidade de pagamento de gratificação (GAPTIC) aos profissionais de TI.

Marcus finalizou os debates propondo a unificação da produtividade ou premiações, além de sugerir a regulamentação do teletrabalho na área meio, com critérios de avaliação adaptados às particularidades de cada setor. Ele também defendeu a ampliação do auxílio bolsa-estudo para ações de treinamento e a criação de uma comissão de trabalho no Sindijus para propor ao TJSE uma nova forma de metrificação do trabalho, abrangendo as diferentes áreas do Tribunal.

Ao final, ficou definida como proposta dos analistas judiciários a seguinte pauta:

  • Extensão do auxílio bolsa-estudo para ações de treinamento;
  • Regulamentação do teletrabalho na área meio, utilizando critérios de avaliação compatíveis com as especificidades de cada área;
  • Solicitação do pagamento de gratificação para profissionais de TI (GAPTIC);
  • Reestruturação da Copejud, com a valorização dos servidores e a realização de concurso público.


Fonte: Sindijus/SE




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