logo mobile

Imprimir

CNJ suspende pagamento do auxílio moradia retroativo a juízes e desembargadores do TJSE

.

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) suspendeu definitivamente, o pagamento do auxílio-moradia retroativo aos juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). Imoral, o penduricalho era questionado formalmente há quatro longos anos.

A decisão do CNJ peca por lentidão, mas ao menos resultou em acerto. É preciso dar fim aos penduricalhos inflando os vencimentos dos juízes brasileiros. Adotados sob o pretexto de corrigir eventuais perdas salariais, subsídios como o auxílio moradia, constituem artifício controverso, uma muleta que deforma o passo, por assim dizer, ao invés de auxiliar o movimento.

Os números depõem contra a turma da toga. Em 2018, por exemplo, cerca de 919 milhões de reais saíram dos cofres públicos para o pagamento de auxílio moradia para 17.094 magistrados, conforme dados do próprio CNJ. Desse valor, 98 milhões de reais são para juízes federais. Isso, em plena crise.

Convém mencionar que o auxílio moradia é apenas a ponta do iceberg. É sabido que os gordos vencimentos dos magistrados são inflados por toda a sorte de penduricalhos. Ao contrário de todo trabalhador, os meritíssimos gozam de benefícios relacionados a despesas médicas, alimentação e a educação de dependentes. Neste particular, portanto, o CNJ bate o martelo já tarde.

* Fonte: Jornal do Dia