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Tribunais devem seguir investindo em tecnologia mesmo após fim da epidemia

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judiciario6jul

Os tribunais brasileiros devem seguir investindo em tecnologia mesmo depois que a crise causada pelo novo coronavírus passar. Essa foi a conclusão de autoridades durante discussão online na TV ConJur.

O debate ocorreu nesta segunda-feira (6/7), em mais um episódio do seminário virtual Segurança na Crise. O tema da rodada foi A Retomada dos trabalhos judiciários.

Participaram da discussão o ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça; Geraldo Pinheiro Franco, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo; Ricardo Anafe, corregedor-geral de Justiça do TJ-SP; e o advogado Ricardo Tosto. Cerca de 5,5 mil espectadores acompanharam a live simultaneamente.

De acordo com Noronha, a crise sanitária causada pela Covid-19 evidenciou que o Judiciário está tecnologicamente atrasado e que deve continuar investindo em tecnologia para permitir que procedimentos sejam feitos de forma virtual, quando possível.

"Precisamos avançar tecnologicamente para além da pandemia. Não se justifica, por exemplo, que seja feito o deslocamento de réus, em operações com 10 carros da polícia e helicópteros, sempre que ele precisa depor. Precisamos aprimorar as sessões virtuais e criar meios para que os próprios presídios tenham salas de videoconferência. Estamos em um novo momento. Esse momento importa em aprendizado para o futuro e o futuro será tecnológico", afirma.

Pinheiro Franco concorda. "Aqui em São Paulo os julgamentos virtuais vão muito bem. Acredito que mudamos a cultura de julgamentos nesse período. Talvez em cinco anos, se não houvesse a pandemia, teríamos chegado neste ponto, mas conseguimos em cerca de 90 dias. Agora devemos aprimorar este método e mantê-lo."

Clique aqui para assistir o conteúdo do seminário.

 

Fonte: Conjur